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PECADOS GERADOS POR UMA FERIDA

  • Foto do escritor: Thalita Araújo
    Thalita Araújo
  • 12 de abr. de 2023
  • 3 min de leitura

Texto redigido ao som de: Visceral e Em Ti | José Jr, dia 23/03/2023 ás 22:02.

Em dados momentos de nossa caminhada acabamos por ser feridos por pessoas a nossa volta e algumas vezes por nossos irmãos em Cristo.

"A obra de Deus é feita por pessoas falhas", não estamos livres desses males.


Eu creio o processo de cura de uma ferida, vem acompanhada de duas faces:

  • A dor, a mágoa, o trauma ou como você preferir chamar.

  • E os pecados gerados em nossos corações por causa daquela ferida.


Pois bem, até em nossos momentos de fragilidade não estamos livres desse mal.


Assistindo cortes de um Podcast de JesusCopy, Douglas Gonçalves trouxe o seguinte diálogo entre ele e um outro companheiro na fé:

"Estava em Portugal e o pastor falou um negócio muito forte, ele falou assim:

- Douglas, você sabe porque que Jesus perguntava assim "Você quer ser curado"

Ai eu falei:

- É, não.

Então, ele falou assim:

- Porque há muitos benefícios em estar doente. Você quer assumir a responsabilidade de estar saudável?"


Talvez pra você nesse momento o texto citado acima não tenha tanta conexão com o tema, então eu te convido a olhar com outros olhos, pense comigo:

Como exposto, creio que toda dor não curada ou no processo de cura, acaba gerando (existe exceções obviamente) um pecado:

  • Às vezes pode ser o orgulho

  • Por vez a autocomiseração

  • Atitudes arrogantes em relação a quem nos feriu,

  • Às vezes podemos ser vingativos,

  • Podemos devolver com palavras que provocam mágoas

  • Ou nos referir ao quem nos feriu com palavras pejorativas

  • E quase sempre gera o pecado da fofoca, pois queremos validar a nossa dor, queremos os demais apoiando nossas razões.

E algumas vezes nos colocamos perante Deus com uma postura de cobrança, como se estivéssemos esperando Deus fazer algo em relação a atitude do outro.

Cobrança essa que muitas das vezes não temos coragem de proferir em alto e bom som, mas, lá no fundo do nosso coração, no subconsciente de nossas mentes, essa cobrança grita: "eu nunca faria isso, olha lá Deus, ele segue a vida feliz e eu?"


Aceitamos que o outro esteja bem, mais nunca melhor do que "eu", isso é um fato.

Passamos a questionar a sabedoria de Deus, como se Ele não soubesse o que está fazendo.


Todas essas atitudes são acompanhadas da justificativa de que: "eu estou ferido, eu estou certo nessa história!" nos isentando da responsabilidade de nossas ações.

Talvez seja mais confortável justificar nossas ações que assumi-las não é? Nossas ações são de responsabilidade somente nossa.


AGORA PENSE COMIGO:

E se Jesus se apegasse a suas razões (e olha que Ele tinha todas) o que seria de nós?


Carregamos em nossos ombros toda a culpa de qual somos acusados, era justo a ira de Deus recair sobre nós.

E Cristo mesmo "ferido, oprimido e afligido, não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca" (Isaías 53) tomou sobre si os nossos pecados e "Na cruz, a justiça de Deus foi satisfeita e o Seu amor cumprido" morrendo o bom, o justo, o santo por pecadores.


A ideia aqui não é te incentivar a calar suas dores e sim te fazer refletir sobre atitudes que muitas das vezes tomamos e justificamos em prol de nossa dor.

Queremos ser realmente curados ou queremos está agarrados as nossas razões?


Deixo aqui uma reflexão, um aprendizado que carrego em lutas da vida e um convite ao próximo post: Cadeia de nossas razões - um convite ao perdão (continuação dessa reflexão).



Agradeço por você ter lido até aqui e espero que tenha lhe edificado! Um grande beijo. 💌


-Thalita Araújo


 
 
 

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