Ame pessoas reais; Seja um amor real

Quando eu aprendi a destingir paixão de amor eros, eu amadureci de forma extraordinária.

O amor apresentado em filmes de romance, são sempre retratados por uma paixão eloquente.

Consequentemente nossa visão de amor eros é construída com base nesse sentimento passageiro, como se amar fosse resumido a àquela uma hora de filme, onde algumas vezes é retratado com encontros inusitados e duas semanas de construção intenção.

Criamos essa expectativa, construímos ideais de cônjuge ou parceiro perfeito e tomamos como pose essas idealizações pra vida.

Para aprender o que é amor, precisei quebrar meu coração (pois é meus caros, acontece) não foi amor à primeira vista, muito menos me apaixonei, mais surgiu de uma construção diária, do convívio. Ele era de longe meu suposto padrão e muito menos fazia parte de minha idealização pro futuro.

Porém ele me ofertou parceria, cuidado, suas qualidades e defeitos, nunca fez com que eu me sentisse na necessidade de usar uma máscara irreal para me encaixar no padrão que ele gostava (acredito que eu também nunca fui o “padrão” que ele idealizava).

E então simplesmente o sentimento surgiu. Ele era uma pessoa real.

O decorrer da história é triste, mundos diferentes, e eu não estava disposta a entrar em um jugo desigual; então o deixei ir, para o nosso bem.

A verdade é que podemos viver idealizando amores e padrões, mais no final, talvez você e eu acabe com um amor real, um outro ser tão pecador como você e eu.

Então talvez encontrar o amor na próxima rua, iguais as cenas de filme, seja questão de simplesmente se permitir, se desapegar desses “amores” ideais, das idealizações de um ser humano perfeito em uma criação caída.

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𝘖𝘣𝘴:

•Esse texto não é sobre abrir mão de princípios.

•Nunca houve um “relacionamento” com a pessoa citada, apenas o sentimento recíproco.